Ai! Se sêsse!…

É mentira que as pessoas não gostam de poesia. O que há, a meu ver, é uma desastrosa confusão a respeito do tema. Para a grande maioria, poemas são extensos conjuntos de versos rimados em “ão”. Escritos por algum tuberculoso que levou um fora da namorada, obrigatoriamente falam de amor e nada mais. Em geral,… Continuar lendo Ai! Se sêsse!…

Machado de Assis era gênio?

Georg Bernard Shaw começa um de seus artigos mais ou menos assim: — Gênios não existem! Sei disso porque sou genial! O paradoxo se encaixa direitinho na tese que pretendo aqui defender: esse negócio de “ser gênio” é uma das maiores furadas de toda a nossa história educacional. Imagine um professor de Redação que entra… Continuar lendo Machado de Assis era gênio?

O Homem-Aranha Japonês

Um homem-aranha bem mais violento do que seria aceito no Ocidente

Quando eu tinha 12 ou 13 anos, uma coisa inédita aconteceu na cidade onde morava. Graças à instalação de uma nova antena receptora, a extinta TV Manchete começou a “pegar” na região. Lembro que no canal passavam umas novelas muito ruins, mas o que interessava mesmo, pelo menos para o pessoal da minha idade, era… Continuar lendo O Homem-Aranha Japonês

A Culpa é do Mordomo

Durante algum tempo, desejei escrever um romance policial em que o mordomo fosse o culpado. Certamente pelo medo de não estar à altura de tema tão original, sei que jamais darei cabo do projeto. Mesmo assim, de vez em quando me surpreendo a pensar em como formularia o caráter e as motivações do meu criminoso,… Continuar lendo A Culpa é do Mordomo

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As misteriosas origens da boneca Barbie

Ruth Handler tinha razões bastante práticas para prestar atenção nas brincadeiras de Bárbara e Kenneth. Além de mãe, era uma importante executiva da Mattel, fabricante de brinquedos que criara ao lado do marido e que começava a se destacar no mercado. Enquanto os brinquedos do menino diziam subliminarmente que ele poderia ser o que quisesse… Continuar lendo As misteriosas origens da boneca Barbie

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A longevidade da pulp fiction

Capa revistas pulp (fonte: divulgação).

— Que porcaria é esta? — perguntou ele. — O Chefe Apache! É isto que você lê ao invés de estudar história romana? Que eu não encontre mais esta maldita droga no colégio. O indivíduo que escreveu isto, suponho, é um desses pobres-diabos que escrevem para ter com que pagar sua bebida. Surpreende-me que um… Continuar lendo A longevidade da pulp fiction

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